As mortes são idênticas - ambas após um brinde, ambas com as mesmas pessoas presentes. Os problemas são muitos - não há traço do veneno usado, qual teria sido o método utilizado, qual a vantagem que aquelas mortes trazem e, principalmente, a quem. Duvida-se, inclusive, de que um crime tenha ocorrido. É um clássico romance, onde o detetive Hercule Poirot precisa do auxílio de todas as suas "pequenas células cinzentas", como refere-se ao seu cérebro. Entretanto, e de maneira surpreendente, Poirot apenas traça cenários possíveis e, na medida em que não tem fatos concretos, decide lançar seus dados. Ele convoca as mesmas pessoas para um terceiro jantar, onde revive e teatraliza as mortes anteriores. Assim, convoca as emoções, para que estas mostrem aos seus argutos olhos os medos de cada um.
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